quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Escritos dos Ancestrais - Contos de Odelberon

Autor: Rodrigo McSilva
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 384
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722344142

Sinopse:
A Presença lança um novo autor de língua portuguesa do género fantástico. É uma saga que conta como uma multiplicidade de personagens e divindades das mitologias nórdica, celta e indo-europeias. Vivem numa história alternativa, em que o mundo é simultaneamente habitado por deuses, raças desaparecidas, heróis míticos e humanos. Até ao dia em que o Ente Uno, o Juiz do Tempo, indignado pela perfídia dos deuses, decide pôr fim a esta realidade, condenando deuses e homens a uma estéril dualidade. No entanto, nos dois mundos, as lendas alimentavam uma esperança... Esta extraordinária aventura ficou registada pelos inúmeros escribas que ao longo das eras foram registando os seus sucessivos capítulos.


Opinião:
Este livro sempre me despertara a atenção. A capa dizia-me que poderia estar perante um livro com guerreiros e deuses, a capa confirmava-me isso e ainda me dava a indicação da cultura celta. Todos estes ingredientes juntos fizeram com que a minha curiosidade aumentasse exponencialmente. O problema? O livro não é nada do que esperava o que neste caso se acabou por revelar um factor muitíssimo negativo, pois esperava um romance e acabei por estar perante um relato de divindades.

Muito sinceramente não há uma grande história por detrás de todo o livro. Devido a uma morte injusta, o Ente Uno fica de tal indignado que decide separar o mundo em duas partes, criando assim dois mundos distantes. Neste livro seguimos os caminhos traçados pelos diversos deuses e outras criaturas ora místicas ora até humanas e praticamente é isso.

Estamos perante um livro que, embora eu considere bem escrito, baseia-se em lendas já anteriormente escritas e contadas e apenas são adicionados alguns pormenores. Pormenores como "ah e tal passaram pelo sítio x". E uma coisa que faz-me imensa falta foi uma história a sério, não tão confusa, não com as centenas que nomes estranhos com que me deparei. Haviam partes da história que gostava, mas de um momento para outro saltava-se para outra história totalmente diferente, cuja igualdade se encontrava no facto de ser a caminhada para uma das metades do mundo. Mas de resto as personagens mudavam totalmente e a história era mais do mesmo.

Um livro muito massudo cuja história não me atingiu, e cujas personagens não me marcaram.

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