terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Entrevista a Helena Duque


Fala-nos um pouco sobre ti.
O meu nome é Helena Duque, tenho dezanove anos feitos este ano e sou estudante. Estou a terminar o décimo segundo ano e a tentar descobrir o que quero fazer quando for grande. Adoro selos e postais e tenho uma grande paixão por livros. Adoro artes a todos os níveis e posso dizer que tenho um quê de vício por maquilhagem e boa música.

Como entrou a escrita no teu dia a dia?
Diria que a escrita entrou na minha vida a partir das composições da escola. Há medida que fui crescendo, aprendi o que era um Diário e o que era suposto escrever nele e julgo que a ideia me agradou porque devo escrito uns três ou quarto. Mais tarde descobri o fantástico mundo das fanfics e, a partir dai, nunca mais parei de escrever.

Como te sentiste ao tornares-te uma autora publicada?
Confesso que vivi um punhado de sensações díspares. Senti-me fantástica, com um sentimento de gratificação enorme porque tenho dezanove anos e um dos grandes objectivos da minha vida está concretizado. Por outro lado, senti-me completamente amedrontada. O que se vai passar? O que tenho de fazer? O que posso escrever a seguir? O que é que as pessoas esperam de mim?, são perguntas que me acompanharam e continuam a acompanhar. Mas até agora, está a ser uma aventura fantástica. 

Identificas-te em algumas das tuas personagens?
Estaria a mentir se dissesse que não me identifico minimamente com elas. Foram criações minhas, baseadas nas minhas experiências, na minha vida. Sem dúvida que me identifico muito com a Maria Alice, desde o tipo de roupa aos gostos musicais, passando pelo seu gosto pelo vinho branco. Apesar de “Heroína” não ser minimamente autobiográfico, a Maria Alice tem um bocadinho de mim… e eu tenho um bocadinho de Maria Alice!

Quais são as tuas referências e inspirações enquanto escreves?
Principalmente músicas, paisagens e sítios descontraídos. Às vezes um filme, uma história da vida real, um sonho ou algo que os meus amigos dizem.

Qual é que achas que é o papel da blogosfera em geral na divulgação literária?
Como blogger, sei que a blogosfera tem um poder fantástico, que tanto pode elevar a um pedestal algo como, no dia seguinte, o pode derrubar e acabar com tal coisa. Na divulgação literária julgo que os blogs são vitais, uma vez que este mundo é cada vez mais conhecido e tido como referência. Portanto, diria que o papel da blogosfera na divulgação literária está a crescer a cada dia, tanto a nível de blogs que existem como pelas pessoas que o lêem. 

Tens recebido feedbacks dos teus leitores na descoberta da tua escrita?
Tenho recebido feedback e está a ser uma experiência interessante saber o que as pessoas pensam daquilo que eu sempre considerei tão pessoal e tão só meu: a minha escrita.

Tens algum plano literário para o futuro?
Não posso dizer que tenho um plano literário definido e que sei o que quero mas tenho, definitivamente, ideias, vontade e motivação para continuar a trabalhar no sentido de continuar a evoluir no meio literário português.

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