sábado, 28 de junho de 2014

Alex Cross: A Caça

Autor: James Patterson
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 384
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898626219

Sinopse:
O detetive Alex Cross é chamado ao local do pior crime a que alguma vez assistiu. Uma família inteira foi assassinada de forma brutal e impiedosa, e uma das vítimas era uma antiga paixão sua.
O mesmo tipo de crimes sucede-se, mantendo um padrão semelhante: a morte de famílias inteiras, cujos corpos são depois objeto de uma crueldade violenta. Alex Cross e a sua namorada atual, Brianna Stone, mergulham neste caso e enredam-se na teia do mortífero submundo de Washington DC. Aquilo que descobrem é tão chocante que mal conseguem compreendê-lo: os assassinos pertencem a um gangue altamente organizado, encabeçado por um diabólico senhor da guerra conhecido como Tigre. Quando o rasto deste temível assassino desemboca em África, Alex sabe que tem de segui-lo. Desprotegido e só, Alex é torturado e perseguido pelo gangue do Tigre.
Conseguirá Alex caçar o seu inimigo, ou será ele próprio a caça?


Sinopse:
James Patterson é para mim um daqueles autores que prendem o leitor do início ao fim, embora tal se deva mais à velocidade da ação da narrativa do que propriamente devido às histórias, que apesar de tudo acho um tanto ou nada repetitivas... Mas este livro é sem dúvida alguma o melhor livro de James Patterson, tanto a história com a escrita são fantásticos e não consegui largar o livro enquanto não sabia o que iria acontecer a Alex Cross.

Num dia que parecia assemelhar-se a qualquer outro, Alex Cross é chamado para ajudar na resolução de um crime horrendo, que até aos próprios especialistas da área aterrorizou. Ao entrar, Alex percebe o porquê de tanto alarido em redor do crime... Uma família inteira morta de forma fria e sem coração, mais para passar uma mensagem do que outra coisa. O problema? Ninguém parece perceber qual a mensagem que é suposto tal assassinado deixar passar. E ainda pior que isso, pelo menos para Alex? A mulher da família era uma antiga namorada sua, por quem ainda nutria muito carinho.

Mas as coisas não acabam por ali. De repente, assassinados que não parecem estar relacionados de forma alguma começam a tomar forma e apenas uma pista parece relacioná-los de alguma forma... A maneira fria e cruel do homicídio. Conseguindo descobrir que o assassino era conhecido por Tigre, Alex segue-o até à Serra Leoa, onde descobre que os crimes horrendos que havia presenciado em Washington ali eram apenas parte do dia a dia e todos sabiam que se tinham que manter calados para que não fossem os próximos.

Sem dúvida alguma o melhor livro do autor que li até à data. É que nem tenho dúvidas. Como referi o autor habitua os seus leitores a uma escrita rápida, cheia de sobes e desces e que empolga imenso os leitores de uma ponta à outra. Embora até goste desse género de livros e leia vários livros do autor, há muitas vezes que sinto falta de profundidade nos assuntos abordados. É por isso que gostei mais deste livro, pois o autor fala da Serra Leoa e da Nigéria, dois locais que embora sejam conhecidos pela riqueza das terras, como o petróleo e os diamantes, são também conhecidos pelos horrores lá se vivem. Violações são o prato do dia, assassinados cruéis é algo a que aqueles habitantes estão habituados e a liberdade de expressão é algo desconhecido naquele país. A realidade que o autor descreveu, de uma forma fantástica através do personagem principal, foi algo que gostei imenso neste livro, embora seja algo perturbador e horripilante.

Um povo que poderia ser o mais rico e próspero do mundo, mas que devido à ganância dos Homens é dos mais pobres e miseráveis à face da terra. Onde os ricos nadam em dinheiro e os pobres nadam na terra, pois nem água têm para beber.

Um livro que me prendeu não pela ação em sim mas pela descrição fiel de uma das nações mais discrepantes do mundo. Gostei imenso e o autor desta vez conseguiu mesmo surpreender-me.

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