segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A Duquesa Acidental (O Quarteto Fairbourne #4)

Autora: Madeline Hunter
ISBN: 9789892338682
Edição ou reimpressão: 05-2017
Editor: Edições Asa
Páginas: 336

Sinopse:
Lady Lydia Alfreton esconde um segredo: um manuscrito escandaloso, escrito por ela, e que a arruinaria se se tornasse público.
Por azar, este texto proibido vai parar às mãos erradas, e Lydia torna-se alvo de um chantagista sem escrúpulos. Menos secreto é o seu pequeno (e único) vício. Pois Lydia é presença constante nas mesas de jogo da sociedade inglesa. Mas talvez resida aqui a solução para o problema… Desesperada, a jovem decide aceitar uma velha aposta que o arrogante duque de Penthurst lhe propôs. Se ganhar, vai poder pagar ao chantagista. Se perder, a sua inocência pertencerá a Penthurst, um homem a quem odeia profundamente...
Lydia está confiante, porque tem tido sempre sorte. Mas desta vez a Fortuna parece querer atraiçoá-la, pois perde a aposta. Agora, para além do chantagista, tem de lidar também com os avanços de um perigoso duque que está disposto a tudo para a ter como sua duquesa...


Opinião:
Mais um livro de Madeline Hunter. Sempre que leio algo desta autora sei exatamente o que esperar. Apesar de existir sempre um ingrediente que marca a diferença, a realidade é que sei que estou perante um romance histórico, típica história rapaz mulherengo encontra mulher determinada. E foi a precisar de ler algo mais nesse contexto que acabei por começar a ler este livro e a adorar.

A sinopse que nos é apresentada pela editora praticamente conta tudo o que há a contar. Uma rapariga que adora escrever e escreve um romance baseado na sua imaginação. Mas tão bem escrito que qualquer pessoa pensa realmente que o romance é um diário! E sendo este romance demasiado erótico para uma menina de boas famílias, podem imaginar o que poderá causar a uma senhora de boas famílias como Lady Lydia.

Quando se mete em sarilhos, e sendo uma rapariga determinada com grande garra para aquilo que precisa e quer, Lydia lembra-se de uma possível proposta que lhe tinham feito há imenso tempo atrás, que incluía praticamente deitar a sua inocência por terra se a coisa corresse mal... E a pessoa que lhe tinha feito a proposta era o lindíssimo, decidido e cheio de truques duque de Penthurst, um personagem que gostei cada vez mais ao longo do livro.

O pior na personagem de Lydia é ser uma menina mimada. Apesar de a autora nos querer mostrar que ela não o é, todas as suas atitudes disparam o "alerta menina mimada". E sem dúvida que o gosto por apostar e pelas mesas de jogo foi um truque da autora não só para construir a narrativa mas também para a tornar mais "crescida", algo que não acreditei muito.

Mais uma vez a autora aprofunda mais a personagem feminina do que a masculina e isso a mim faz-me confusão porque gostei imenso da personagem masculina deste livro e queria saber mais sobre ela, mas como já conheço a autora desconfiei de imediato que isso não iria acontecer e isso salvou-me de uma grande desilusão. Sem dúvida que Penthurst é alguém fiável, preocupado com aqueles que o rodeiam e que tenta fazer o seu melhor em tudo o que decide "meter o dedo". É um personagem masculino que prende a atenção ao leitor desde o início e é sem dúvida alguém com uma paciência de ferro. Não é fácil aturar algumas da birras e más decisões de Lydia.

Um livro que podia ser melhor se a personagem feminina não fosse tão estranha (quer ser independente e senhora de si mesma mas todas as suas decisões são imaturas) e se a personagem masculina tivesse sido mais desenvolvida.

Apesar de tudo é uma boa leitura de cabeceira para quem quer passar um bom bocado sem se preocupar com o que quer que seja.

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